Oliver Cromwel foi um político britânico. Adquiriu o título de “Lorde Protector” no seguimento do derrube da monarquia britânica, governou a Inglaterra, Escócia e Irlanda até à sua morte.
Em 1651 Cromwell publicou o "Acto de Navegação" (Lei sobre navegação marítima) que permitia a importação por Inglaterra somente de mercadorias transportadas em embarcações inglesas ou de países que produziam as mercadorias importadas. O “Acto de Navegação” provocou uma forte reacção dos holandeses que então obtinham grandes lucros com o comércio marítimo inglês. Após a publicação da Lei, os dois países mergulharam numa guerra que durou dois anos, terminando em 1654 com a vitória dos Ingleses, marcando o início efectivo de sua hegemonia marítima.
Depois de um ministro e um líder social-democrata alemães devolverem os seus telemóveis Nokia devido à decisão da empresa sair do país recordei as lições de História e a figura de Oliver Cromwel.
De facto não seria de esperar uma decisão (à primeira vista radical) de Ministros e dirigentes políticos de um país como a Alemanha, após receberam a comunicação do encerramento de uma fábrica de telemóveis.
Acontece, que como retratei, a “devolução dos telemóveis” passou-se na Alemanha e não em Portugal. Ou seja, a atitude, mesmo que seja qualificada como contrária ao regime de um mercado liberal que hoje se vive, onde capitais, pessoas e serviços se deslocam livremente, revela uma demonstração prática daquilo a que chamo, solidariedade política, para com os trabalhadores. O contrário é o que acontece em Portugal, de onde paulatinamente, se vão afastando todas as unidades de produçãos das empresas multinacionais sob o pretexto da “deslocalização”, e onde o Governo parece nada fazer para que a situação possa ter um fim diferente (pelo menos para os trabalhadores).
Os mesmos que agora abandonam o nosso País, foram aqueles que há poucos anos receberam incentivos de vária ordem para que as suas unidades de produção fossem instaladas em Portugal. Hoje, e apesar de todos os benefícios fiscais, cedências de terrenos e demais subsídios estatais, os responsáveis das mesmas sociedades, resolvem de forma irresponsável e até pouco digna debandar para um qualquer outro país sequioso de receber os postos de trabalho que têm para oferecer.
É por esta razão que louvo a atitude “proteccionista” dos dirigentes políticos alemães, que qual Oliver Cromwel, resolvem defender acima de tudo os direitos dos seus compatriotas.Apesar de a medida poder ter no imediato poucos resultados práticos, concerteza que esta não será uma boa campanha publicitária para a conhecida marca de telefones móveis, naquela que ainda é, a terceira maior economia do Mundo e maior economia da Europa.
Depois de um ministro e um líder social-democrata alemães devolverem os seus telemóveis Nokia devido à decisão da empresa sair do país recordei as lições de História e a figura de Oliver Cromwel.
De facto não seria de esperar uma decisão (à primeira vista radical) de Ministros e dirigentes políticos de um país como a Alemanha, após receberam a comunicação do encerramento de uma fábrica de telemóveis.
Acontece, que como retratei, a “devolução dos telemóveis” passou-se na Alemanha e não em Portugal. Ou seja, a atitude, mesmo que seja qualificada como contrária ao regime de um mercado liberal que hoje se vive, onde capitais, pessoas e serviços se deslocam livremente, revela uma demonstração prática daquilo a que chamo, solidariedade política, para com os trabalhadores. O contrário é o que acontece em Portugal, de onde paulatinamente, se vão afastando todas as unidades de produçãos das empresas multinacionais sob o pretexto da “deslocalização”, e onde o Governo parece nada fazer para que a situação possa ter um fim diferente (pelo menos para os trabalhadores).
Os mesmos que agora abandonam o nosso País, foram aqueles que há poucos anos receberam incentivos de vária ordem para que as suas unidades de produção fossem instaladas em Portugal. Hoje, e apesar de todos os benefícios fiscais, cedências de terrenos e demais subsídios estatais, os responsáveis das mesmas sociedades, resolvem de forma irresponsável e até pouco digna debandar para um qualquer outro país sequioso de receber os postos de trabalho que têm para oferecer.
É por esta razão que louvo a atitude “proteccionista” dos dirigentes políticos alemães, que qual Oliver Cromwel, resolvem defender acima de tudo os direitos dos seus compatriotas.Apesar de a medida poder ter no imediato poucos resultados práticos, concerteza que esta não será uma boa campanha publicitária para a conhecida marca de telefones móveis, naquela que ainda é, a terceira maior economia do Mundo e maior economia da Europa.
1 comentário:
Ma Si Ka
O momento de todas as decisões percorre um longo caminho, qie inicia nos protocolos do governo dos países empregadores, até ao afastamento das "marcas" depois de estas terem "sugado" os trabalhadores. Erros estratégicos serão sempre as decisões que menos servem ao nosso país.
Longo historial, com evasivas que afectam a população empregada.
A NoKia, como resposta a todos os beneficios e cedências estatais, dão como resposta a "debanda".
Isto só pode envergonhar Portugal na Europa, pelos efeitos críticos produzidos pela Nokia e tão contestados pelos trabalhadores.
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