29 janeiro, 2008


Nos últimos tempos, tenho ouvido assistido à comparação entre dois jogadores, Cristiano Ronaldo e Kaká. Qual deles será o melhor? Oficialmente, apesar de eu não concordar, Kaká levou a melhor sobre Ronaldo.

Para mi, comparar o Cristiano Ronaldo ao Kaká, é a mesma coisa que comparar um Mercedes a um Porche. Ambos são dois excelentes carros. Ambos são fiáveis, potentes, caros e normalmente nunca desvalorizam tanto como os demais automóveis. Acontece que enquanto que os Mercedes (mesmo os mais desportivos) são carros de uma extrema sobriedade e serão sempre mais conhecidos pelo seu conforto do que pelas suas performances, já os Porches, são irreverentes, rápidos, fervorosos e nada monótonos.

No caso dos dois jogadores o que se passa é exactamente o mesmo. O Kaká é um grande jogador e provavelmente até é bem mais "certinho" que o "nosso" Cristiano. Não obstante, o futebol é um espectáculo, é um jogo de divertimento e por isso, entendo que o Cristiano é como intérprete do espectáculo, muito melhor que o seu colega brasileiro. É explosivo, emocional, espectacular, controverso e muito provocador. É capaz de ser amado e odiado ao mesmo tempo, dentro do mesmo estádio, isto, porque os que não estão do lado dele, detestam a forma como ele (normalmente) os vence.

Já tendo eu conduzido "máquinas" de ambas as marcas, continuo a preferir os Porches....

Abraço

28 janeiro, 2008

LEGO - 50 anos


A LEGO completa hoje 50 anos. Sobre estes criativos brinquedos, guardo as memórias das tardes de férias passadas com o meu primo Zé Miguel. Partilhámos uma infinidade de horas a montar viaturas, cidades, naves espaciais e muitos mais outros objectos que a criatividade nos permitia.
Confesso que ele era melhor que eu, pelo menos as construções dele resistiam mais aos embates com que sempre acabavam as pacientes montagens.
Abraço Zé

26 janeiro, 2008

Que Futuro?


Acerca do tema do tabaco, ou da proibição da sua utilização em espaços ‘publicos (fechados), acho que quase tudo foi dito. Ilustres comentadores e bloguistas menos conhecidos, mas igualmente eloquentes, dos quais o meu amigo “Xô Vici” é ilustre representante, já esgrimiram argumentos, prós e contra (no caso do Vici), a nova legislação.
De tal forma que, só depois desta “polémica tabágica”, Portugal se apercebeu das alarvidades que diariamente são ditas e cometidas pelas chefias e inspectores da ASAE.

Por este facto não vejo qual seja a necessidade de voltar a falar do assunto. Quanto a isso, apenas gostaria de dizer que sou um liberal. Cada um faz o que quer com o seu corpo (cum grano salis). Apesar do Estado de Direito Social chamar a si muitas competências naquilo que se refere à criação das regras de conduta e de comportamento de uma sociedade, acho que tal como noutros casos análogos, não deveria haver tão “acesa” intervenção estatal, no que a estas matérias diz respeito.

Ultrapassada esta discussão resta-me pensar nas tabaqueiras. Não se preocupem os leitores, que não tenho pena deles. A preocupação é meramente académica. Desde a introdução da Lei, que dou por mim a pensar como vão conseguir ultrapassar este verdadeiro “complot organizado” em que os Philip Morris deste mundo são os alvos a abater!!!?

O tabaco é uma espécie de camaleão. Ao longo de toda a sua existência já conheceu várias formas, cores, aspectos e feitios. Para além de se fumar sobre as mais criativas formas, já se mascou, já se inalou e até já foi cura terapêutica.Ou seja, as tabaqueiras sempre arranjaram maneira de conseguir ultrapassar a crise (falando de forma a que os Portugueses possam perceber!!!), isto porque, foram sempre arranjando novos produtos para vender aos ávidos consumidores.Hoje o desafio é bem maior. O que fazer com o tabaco? Qual será o aspecto do produto e a forma de ser consumido por forma a evitar polémicas (pelo menos nos próximos cem anos)? O Ideal seria descobrir mesmo a vida num planeta distante e começar a vender para lá. Pelo menos antes que os tipos saibam que faz mesmo mal....
Abraço

25 janeiro, 2008

Disconnecting People


Oliver Cromwel foi um político britânico. Adquiriu o título de “Lorde Protector” no seguimento do derrube da monarquia britânica, governou a Inglaterra, Escócia e Irlanda até à sua morte.

Em 1651 Cromwell publicou o "Acto de Navegação" (Lei sobre navegação marítima) que permitia a importação por Inglaterra somente de mercadorias transportadas em embarcações inglesas ou de países que produziam as mercadorias importadas. O “Acto de Navegação” provocou uma forte reacção dos holandeses que então obtinham grandes lucros com o comércio marítimo inglês. Após a publicação da Lei, os dois países mergulharam numa guerra que durou dois anos, terminando em 1654 com a vitória dos Ingleses, marcando o início efectivo de sua hegemonia marítima.

Depois de um ministro e um líder social-democrata alemães devolverem os seus telemóveis Nokia devido à decisão da empresa sair do país recordei as lições de História e a figura de Oliver Cromwel.
De facto não seria de esperar uma decisão (à primeira vista radical) de Ministros e dirigentes políticos de um país como a Alemanha, após receberam a comunicação do encerramento de uma fábrica de telemóveis.
Acontece, que como retratei, a “devolução dos telemóveis” passou-se na Alemanha e não em Portugal. Ou seja, a atitude, mesmo que seja qualificada como contrária ao regime de um mercado liberal que hoje se vive, onde capitais, pessoas e serviços se deslocam livremente, revela uma demonstração prática daquilo a que chamo, solidariedade política, para com os trabalhadores. O contrário é o que acontece em Portugal, de onde paulatinamente, se vão afastando todas as unidades de produçãos das empresas multinacionais sob o pretexto da “deslocalização”, e onde o Governo parece nada fazer para que a situação possa ter um fim diferente (pelo menos para os trabalhadores).
Os mesmos que agora abandonam o nosso País, foram aqueles que há poucos anos receberam incentivos de vária ordem para que as suas unidades de produção fossem instaladas em Portugal. Hoje, e apesar de todos os benefícios fiscais, cedências de terrenos e demais subsídios estatais, os responsáveis das mesmas sociedades, resolvem de forma irresponsável e até pouco digna debandar para um qualquer outro país sequioso de receber os postos de trabalho que têm para oferecer.
É por esta razão que louvo a atitude “proteccionista” dos dirigentes políticos alemães, que qual Oliver Cromwel, resolvem defender acima de tudo os direitos dos seus compatriotas.Apesar de a medida poder ter no imediato poucos resultados práticos, concerteza que esta não será uma boa campanha publicitária para a conhecida marca de telefones móveis, naquela que ainda é, a terceira maior economia do Mundo e maior economia da Europa.

24 janeiro, 2008

Abraço França

Hoje o Pavel está de Parabéns, não só pelo facto de completar o seu 23º aniversário, mas também por ter conseguido terminar mais um semestre do seu curso de medicina.
Apesar de ser (só) uns anos mais novo que eu, o Pavel é um exemplo de que quando se tem um objectivo há que o perseguir de forma convicta.
Porque a vida é cheia de memórias, recordo a festa de 16 anos do Pavel. Nesse dia, fechou-se o "Canal Zero" para uma festa daquelas "à antiga". Do convívio, penso que existem alguns registos de imagem que ficarão para a posteridade.

Força França...estou contigo Irmão.

Abraço

23 janeiro, 2008

O (A) Senhor(a) que se segue...


Em 2008, faz precisamente quatro anos que estive nos EUA. Também nessa altura se vivia uma acesa campanha eleitoral. Os adversários então escolhidos foram o já presidente George W. Bush pelos republicanos e o senador John Kerry, pelo Partido Democrata. Como me encontrava a residir na zona de New England, (historicamente conhecida pelo seu apoio às hostes democratas) o favorito era o democrata e marido da portuguesa Teresa Heinz. Raros eram os que não detestavam Bush e muito poucas eram as «pick up’s» que não ostentavam um autocolante com o animal símbolo do Partido Democrata (o Burro). Recordo que em Boston, capital do estado onde estudei, existia uma loja de «merchadising» de John Kerry. Quando lá entrei, fiquei impressionado com o conteúdo da mesma loja. A bem dizer, não havia objecto que não tivesse a cara ou uma cena da vida do candidato. Desde a tradicional t-shirt, até aos “ratos” de computador, passando pelas bases para copo e pelos relógios de parede, tudo retratava John Kerry, nas várias fases da sua vida.Perante tal cenário, sempre considerei a hipótese do senador Kerry poder vir a ser o escolhido do povo americano. Como eu, pensavam também muitos dos americanos com que falei durante a minha estada. Afinal, quase todos os americanos condenavam a Guerra no Iraque, poucos se conformavam com a fraca preparação do seu presidente, muito poucos gostavam do então vice-presidente Dick Cheney e outros tantos não estavam contentes com a forma como a economia americana perdia competitividade a nível mundial.Apesar de tudo, Bush foi reeleito e conseguiu, pelo menos nisso, superar o seu pai que tinha falhado a reeleição contra Bill Clinton.Actualmente, a questão é um pouco diferente. Ainda em tempo de “directas”, o povo americano confronta-se com o dilema de escolher o candidato dos dois principais partidos. Partindo do pressuposto de que o próximo presidente será democrata, (bem dita rotatividade!!!) resta saber qual dos três candidatos, desse partido, será o que melhor poderá representar o partido e que finalmente pudesse vir a ser o próximo “inquilino” da Casa Branca.Acontece que desses três, há dois que são candidatos atípicos, ou seja, são candidatos que transportam consigo alguma carga de excentricidade. Quando falo em excentricidade, leia-se que falo na perspectiva de que caso sejam eleitos, serão os primeiros entre os seus pares a serem eleitos. Obama é negro, se ganhar será o primeiro afro-americano a ser presidente dos EUA. (caso concorresse às eleições presidenciais no Quénia, seria o primeiro presidente branco). Hilary é mulher e ainda ex-primeira dama, caso ganhe as eleições será a primeira a conseguir ser presidente. Ora bem, estas condições/características/realidades não poderão nunca, ser um pretexto suficiente para que se ganhe uma eleição, quaisquer que elas sejam.A discriminação é sempre um fenómeno negativo e prejudicial, seja ela negativa ou positiva e seria no mínimo redutor, beneficiar um dos dois candidatos com base nessa mesma discriminação.Para o mundo, o melhor seria que ganhasse o candidato que mais garantias dê poder vir a recuperar a economia americana e dessa forma interromper a crise financeira internacional. Seria melhor que ganhasse o candidato que terminasse de vez com a intervenção militar no Iraque, mas não de forma irresponsável. Seria ,melhor que ganhasse o candidato capaz de ter uma política internacional que se imponha pelo seu bom senso e sentido de resolução prática dos problemas que a todos afectam e não pelo simples uso da força.A bem deles e de todos nós, que ganhe realmente o MELHOR!!!


Publicado hoje no jornal "O Primeiro de Janeiro".

19 janeiro, 2008

Apúlia...essa bela localidade!

Talvez seja pelo facto de o ano estar a começar, que as comunicações com o Oriente têm estado um bocadinho paradas!
Para contraria esta tendência, deixo ficar um bravo testemunho sobre a genuinidade dos "Apulienses" e ainda umas consideráveis reflexões sobre o "esquilo e o PittBull"

11 janeiro, 2008

Carros em Saldo

TATA NANO é o nome do carro mais barato do mundo, custa apenas 100 mil rupias* consome 5l/100km o que não deixa de ser um "veiculo" económico , tem cinco lugares uma escova limpa-vidros e dois retrovisores exteriores. Os luxos e a tecnologia não foi posta de lado , pois o NANO tem uma transmissão continua o que se poderá dizer que tem caixa automática.
Com estas características não era de espera a alcunha de " o carro do povo " .
Parece que já estou a imaginar os motociclos da Ásia a serem substituídos pelo NANO.
Irmãos do oriente adivinha-se o novo Riquexó Nano ...




*1.700€

Ciência Política - Nove anos depois




É um facto que a estada em Portugal não fez muito bem aos meus escritos bloguisticos. Na verdade fui atacado por uma crise de preguicite aguda que (à semelhança da que atacou a irmandade) me te impedido de escrever aqui no blog. A ver se para o meu bem, descubro a cura para a maleita.


Hoje é dia 11 de Janeiro (dia de aniversário do Francisco Toques - parabéns Chico), para os mais distraídos, faz hoje precisamente anos que fizemos o nosso primeiro exame na faculdade. A cadeira era a de Ciência Política. Que me recorde, estava lá Eu, o PT, o BBAM, o Le, o Seixas San entre muitas dezenas de caloiros que se iam estrear nas lides dos exames.
A muito custo lá nos safámos da tarefa.

Nove anos depois da efeméride, resta-me felicitar todos os membros da Irmandade que lá estavam e dizer-vos que quando se está longe, tudo é um pretexto para cumprimentar os Amigos.


Abraço a Todos.

08 janeiro, 2008

Quem sai aos seus....

Pelos vistos, a habilidade para os desportos motorizados é comum a todos os membros da família:


Só fico tristes porque os gajos nunca me apresentaram esta prima condutora...

Abraço

05 janeiro, 2008

100 USD

Com o aumento do preço do crude em crescendo, não me admiro se os folares da Páscoa 2008 passarem a ter vales de abastecimento combustível em vez de coelhos e ovos de chocolate; os perfumes, canetas e roupas de natal substituídas por um bidãozinho de 30 litros de sem-chumbo98 e, porque não, nas trocas de presentes dos jantares de Natal se trocarem talões de descontos em combustíveis do Modelo/continente.

No Natal, como presente, o melhor será mesmo dar um carro... com motor eléctrico.

Reportagem SIC

Para os que não assistiram:

De volta

Irmãos

Chegado a Macau, tenho de me penitenciar pela falta de tempo que tive durante a minha estada em Portugal. Para além disso, os primeiros quatro ou cinco dias, foram passados a dormir, tal não foi o efeito do (maldito) jet leg. Felizmente consegui estar com( quase) todos. Mesmo que tenham sido uns escassos minutos, tal como aconteceu no caso do Pipoca. Como todos imaginam, as solicitações foram muitas e nunca se consegue alegrar a todos.
Da minha visita a casa devo dizer que consegui "matar" saudades dos meus e recordar momentos passados, consegui recarregar as "baterias" para mais um ano de trabalho, consegui ver o mar e sentir a luz do Sol de Portugal, consegui comer muito bem e conduzir durante mais de 100 Km seguidos....maravilha.
Abraço a todos