12 setembro, 2007

9/11


O dia lá passou e acabei por não dizer nada sobre o 11 de Setembro. O “9/11” deve ser daquelas datas em que todos têm um episódio para contar. Provavelmente todos se recordam do que estavam a fazer quando receberam a notícia do atentado. Este tipo de reminiscência acontece sempre em situações similares a esta, ou seja, com impacto na opinião pública. Quando acontece algo marcante, temos tendência a recordar o que estávamos a fazer aquando do acontecido.

Eu não sou excepção. No dia 11 de Setembro de 2001, como em muitas outras vezes, almocei em casa do D. Sebastião. Tinha vindo da Católica onde acabara mais uma manha de estudo. Por essa altura andava a ler os apontamentos da “cadeira’’ de Finanças Públicas (que pesadelo!!!). A refeição estava no fim quando ouvimos o Paulo Camacho a referir que tinha havido uma (forte) explosão no edifício WTC em Nova York. De imediato surgiram imagens da CNN no ecrã. A razão das explosões ainda era desconhecida e tudo poderia ser responsável pelos misteriosos rebentamentos. Foi então que enquanto discutíamos o acontecido, o D. Sebastião disse....Oh meu, qualquer coisa bateu na Torre, parecia um avião....”

Foi a partir desse momento que o Mundo mudou, milhões assistiram à barbárie que foi o atentado às “Torres Gémeas”. As marcas deixadas nas sociedades Americana e Mundial, ainda hoje se fazem sentir. Quem já visitou o local depois do acontecido, fica com uma enorme sensação de vazio. Parece que o solo ficou estéril, tal foi a enormidade que ali foi praticada.
Quem conhece o povo americano e não cai no chavão de achar que são todos grandes e abrutalhados sabe da enorme justiça que ali se viveu, sabe que quase todos se revoltam diariamente com a forma como foram desencadeados os conflitos que se seguiram ao 9/11, sabe acima de tudo que o terrorismo é no presente, o maior inimigo da Humanidade e do mundo civilizado.
Abraço

4 comentários:

Mãe babada disse...

Hmm, deixa cá ver...eu estava a almoçar com uns ex-colegas de escritório, no Campo Pequeno, em Lisboa, quando nos ligaram a contar o sucedido. Escusado será dizer que nessa tarde, pouco ou nada fizémos, sempre a tentar saber mais informações!
6 anos!! O tempo voa...!!

Anónimo disse...

Eu estava a comprar uma casa para o Grande Henrique Nicolau....

Anónimo disse...

Velhinho,

só te queria dizer que estou bem. Apesar de nunca mais ter dado notícias quero que saibas isso. Tava farto de estar preso ao atrelado do tractor e resolvi fugir.

Anónimo disse...

MA KI SA

Admirei a tua ausência sobre o tema. A estimulação sensorial é sempre importante, visual ou escrita.

Os calendários não podem deixar de de assinalar a data, numa noção integrada do mundo.
O continente americano e as torres gémeas serão sempre o epicentro da notícia da notícia trágica e das vidas que ali ficaram, mesmo a dos terroristas.

Sete anos passados.
Quantas manifestações políticas e humanitárias vividas diariamente e para contar.
Em sete anos, continuam a publicar-se livros com títulos incomodativos, bem como notícias de pânico e desgraça, que fazem cada um de nós, pensar, que a vida se continua a prolongar até à morte.

Um dia, também hei-de visitar aquele lugar que, por agora só os noticiarios, jornais e revistas me alimentam os conhecimentos, com um rasto que se vai perdendo, num mundo fragmentado.