Desde que se começou a falar nele como possível candidato, nunca fui um adepto incondicional de Obama. Escrevi-o publicamente por mais que uma vez. O principal defeito que lhe apontava era a leveza do seu discurso e pouca objectividade das suas propostas. Havia quanto a mim um candidato (tecnicamente) mais bem preparado. Para além disso, a capacidade do "meu" candidato não se centrava no facto de ser mulher ou negro, mas, simplesmente, pelo facto de ser um promissor representante da classe politica americana. Infelizmente o John Edwards, não passou sequer a "finalíssima" das primárias que foram disputadas pelos Clinton e por Obama.
Escolhido o candidato, as prestações de Obama na campanha começaram a alterar aquela que era a minha opinião sobre ele. Melhor preparado, mais objectivo e a demonstrar verdadeiramente aquela que e a sua principal vantagem face ao candidato republicano, o carisma. Obama, com a sua extrema simpatia e simplicidade, deixou esquecidos aqueles que o acusavam de ser ambicioso e de não olhar a meios para atingir os seus fins. Cedo ficaram de parte os boatos de como tinha conseguido chegar ao Senado e o mais importante era agora a sua capacidade de recuperar a esperança do povo Americano.
Quase como que um "Salvador" que tantas vezes nos acompanha ao longo da Historia da humanidade, Obama revelava-se como uma aposta na recuperação da moral de um país e, porque não, do Mundo. Quando recordo as imagens do seus discurso em Berlim, pergunto-me. Que outro líder politico mundial conseguiria reunir, fora do seu pais, de forma voluntária, aquela falange humana?
Obama faz-me lembrar John Kenedy e a energia positiva que transportava consigo para onde quer que fosse. Mais do que no curriculum do candidato os Americanos votaram naquele que com mais certeza lhes recuperara o orgulho ferido pela vergonhosa governação de Bush.
A bem deles, de nós e de todo o mundo, espero que as esperanças se confirmem e que Obama seja de facto o "the One".
Escolhido o candidato, as prestações de Obama na campanha começaram a alterar aquela que era a minha opinião sobre ele. Melhor preparado, mais objectivo e a demonstrar verdadeiramente aquela que e a sua principal vantagem face ao candidato republicano, o carisma. Obama, com a sua extrema simpatia e simplicidade, deixou esquecidos aqueles que o acusavam de ser ambicioso e de não olhar a meios para atingir os seus fins. Cedo ficaram de parte os boatos de como tinha conseguido chegar ao Senado e o mais importante era agora a sua capacidade de recuperar a esperança do povo Americano.
Quase como que um "Salvador" que tantas vezes nos acompanha ao longo da Historia da humanidade, Obama revelava-se como uma aposta na recuperação da moral de um país e, porque não, do Mundo. Quando recordo as imagens do seus discurso em Berlim, pergunto-me. Que outro líder politico mundial conseguiria reunir, fora do seu pais, de forma voluntária, aquela falange humana?
Obama faz-me lembrar John Kenedy e a energia positiva que transportava consigo para onde quer que fosse. Mais do que no curriculum do candidato os Americanos votaram naquele que com mais certeza lhes recuperara o orgulho ferido pela vergonhosa governação de Bush.
A bem deles, de nós e de todo o mundo, espero que as esperanças se confirmem e que Obama seja de facto o "the One".
Abraço a Todos
3 comentários:
Finally the one that everybody in the world liked has won.
Ainda uma referência para o discurso de vitória de Obama, que tive a oportunidade de assistir na hora de almoço. Carregado de emotividade, parece não desiludir tanto os que o elegeram, como aqueles que, como eu, queriam que tivesse sido eleito.
Finalmente uma palavra para Mcain. No seu discurso de derrota, voltou a revelar-se o Homem honrado que sempre foi e apelou à união do Povo americano em redor do seu novo Presidente....demonstrou, genuinamente, ter "fair-play".
Eu sempre acreditei que Obama poderia chegar onde está. Presidente. A minha convicção atingiu a certeza, depois do frente a frente com a senhora Hillary Clinton e sua menor adversária.
O povo americano também tem um sonho, bem como todo o resto do mundo democcrático, e isso verificou-se nas palavras da gente comum e do Grande adversário que foi, Mcain.
Oxalá as profecias sejam celestinas e as vontades sejam possíveis a OBAMA.
Lia
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