Os jovens chamavam-lhe "Che". Viam-no como espécie de icone da liberdade de expressão e da luta contra o sistema que se encontra instituído em Timor. Ana Gomes, numa tirada de lucidez preferiu chamar-lhe RAMBO.
Devo dizer que me sinto muito pouco convencido pela classe política Timorense. Não sei se a rotatividade e a troca de cargos (entre os mesmos, claro), resulta dum sistema puramente oligárquico ou da escassez de quadros competentes para ocupar as mesmas funções.
Na verdade, depoisitava grande esperança em Timor como país. A forma como conduziram a sua luta ao longo dos anos de domínio, quase medieval, Indonésio, fez com que, naquela tarde de Verão de 1999 eu tenha sido um dos que parou alguns minutos em Honra da causa Timorense.
Alcançada a independência e a tão desejada auto-determinação, o Povo pacífico e ordeiro, deu lugar aos grupos étnicos que se confrontam com catanas nas ruas incendiadas do seu próprio país. Os Eurico Guterres desapareceram, bem como as milícias "Aitarak", no entanto, cometem-se atentados contra Presidente da República e Primeiro-Ministro, em plena luz do dia.
Pior que isso, o autor do atentado é considerado um mártir e é admirado pela população.
Timor é uma espécie de desilusão....nem sequer o discurso desconexo do Xanana tem a mesma piada.
4 comentários:
Caro Ma Ki Sa
A sua posta é mais uma expressão nostalgica, sentida igualmente por muitos, que esperançadamente, depositaram votos de renascer, num Timor livre e independente.
Concordo plenamente com o seu segundo paragrafo.
Eu, também, estive em 1999 a fazer o meu voto de silencio...
Continuo a desejar que o povo timorense lute por si e pelo País.
Caro Ma Ki Sa
A sua posta é mais uma expressão nostalgica, sentida igualmente por muitos, que esperançadamente, depositaram votos de renascer, num Timor livre e independente.
Concordo plenamente com o seu segundo paragrafo.
Eu, também, estive em 1999 a fazer o meu voto de silencio...
Continuo a desejar que o povo timorense lute por si e pelo País.
Os Timorenses sempre procuraram ter o seu próprio caminho.
Na altura da independência, os Timorenses não detestavam os indonésios e vice versa, tendo sido conquistados passos largos para iniciar a sua jovem democracia politica.
Hoje as disputas politicas entre o povo Timorense pode vir a ter o efeito de dóminó, com enormes consequências(corrupção e crime organizado).
Este povo de grande bravura e determinação, tem de corrigir erros e olhar para a paz e o desenvolvimento.
O governo, tem questões fortes a resolver, entre elas a dos peticionários e dos deslocados.
Conseguir toda essa estabilidade politica e social é o que todos desejamos.
muitas interrogações ficaram por esclarecer com a morte do "Rambo" e o ataque a Ramos Horta....
-porquê, se as negociações estavam a correr bem?
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