Numa semana em que se ficou a saber, que a Câmara Municipal de Lisboa não está autorizada a recorrer ao crédito para fazer face ao pagamento de dívidas a fornecedores (o que na minha opinião não deixa de fazer sentido), seria bom que o legislador português criasse mecanismos de responsabilização daqueles que ocuparam cargos políticos, e que no exercício dessas mesmas funções, colocaram à beira da ruína as instituições que ocuparam.
O Estado português tem de passar a agir como uma pessoa de bem. Tem de por fim ao clima de impunidade e de total desresponsabilização daqueles que por sua acção puseram em causa a existência e a continuidade da normal operatividade de uma instituição como aCâmara Municipal de Lisboa.
Este exemplo acaba por ser apenas mais mediático porque diz respeito às finanças do município da Capital do País. Apesar disso, Portugal encontra-se pejado de exemplos como este, sem que se conhece nenhuma condenação por gestão danosa de uma qualquer autarquia, ministério ou instituto público.
Abraço
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