Próximo Presidente?

Caso se venha a confirmar o noticiado pela comunicação social portuguesa, António Costa será o novo Candidato à Presidência da Câmara Municipal de Lisboa.

Daqui podemos retirar que o Partido Socialista, ainda que seja à terceira, aprendeu a lição. Desta vez escolheu um candidato verdadeiramente ''forte'', para concorrer à presidência do executivo da capital.
Recordo todos os leitores que as anteriores escolhas tinham sido, João Soares, filho de Maria Barroso e o ex-Ministro da Cultura dos Governos de António Guterres, Manuel Maria Carrilho.
Acho que quanto ao primeiro, não lhe são conhecidas nenhumas capacidades técnicas e intelectuais, para além disso, concorreu contra o actual Primeiro Ministro e secretário-geral do PS, nas eleições internas para aquele cargo, por isso, não seria de esperar nunca a sua escolha.
No caso de Carrilho, a presunção,o pedantismo e a antipatia do Homem e do canditato, fizeram-no , certamente, o pior concorrente de sempre à Câmara Municipal de Lisboa. Não fora o mediatismo da sua família (mulher e filho) e a derrota teria sido ainda mais pesada.
Desta vez, acho que Jorge Coelho, não voltou a errar, escolheu um Ministro de Estado, ''peso pesado'' do PS, para (acho eu), ganhar as eleições.
António Costa é daqueles políticos que ainda mantém a sua imagem mais ou menos imaculada, (mesmo depois da sua passagem desatrosa pelo Ministério da Justiça, onde as reformas feitas, só complicaram o estado da coisa - exemplo disso foi a reforma do processo executivo). Para além da sua descrição e da sua maneira de passar ao lado das ''confusões'', tem a sorte de ter como irmão, o editor de política nacional da SIC, o jornalista, Ricardo Costa(convenhamos que ajuda).
Tudo isto faz dele um ''bom candidato" nestas eleições intercalares. Pena é, que mais uma vez, um ''distinto'' membro do Governo, tenha de abandonar o trabalho que tinha vindo a desenvolver (bom ou mau), para ir desempenhar outras funções num qualquer cargo.Mais uma vez irá ficar compremetida a ideia de continuidade e de estabilidade das políticas do governo, em nome de um interesse que estará bem longe de ser, o PÚBLICO.

Enfim, é o País que temos!!!