26 junho, 2009

Homenagem

Goste-se ou não do estilo, Michael Jackson era uma lenda mundial.
A minha homenagem.




Voltou para casa


Hoje acordei com a notícia da morte de Michael Jackson.
Considerava-o um dos maiores ícones do Século XX. Revolucionou não só o a música propriamente dita como também introduziu "sangue novo" nas coreografias e nos video clips que protagonizou. Quando era miudo ficava siderado a ver o “Moonwalk”. Bem que tentei emita-lo, mas "o chão lá de casa não me deixava deslizar"!

Depois de muito pensar, cheguei a uma conclusão. "Afinal o gajo não morreu nada...na verdade ele nem era de cá.
O que aconteceu foi que ele era um E.T.. Depois de 50 anos a viver na Terra, acho que se chateou e resolveu voltar para casa.

24 junho, 2009

Dia 1 de Portugal


24 de Junho de 1128 - Batalha de S. Mamede.

23 junho, 2009

S. João


Ris de mim por não ser novo!

Cautela, que na noitada,

Até mesmo um velho ovo

Pode dar boa gemada.



18 junho, 2009

Separados à nascença

Jorge Jesus


Rod Stewart

11 junho, 2009




Do Telejornal de ontem registo duas reportagens que me deixaram bastante preocupado.

A primeira versava sobre o significado do dia 10 de Junho. Entrevistados que foram diversos compatriotas meus, nenhum deles foi capaz de explicar o porquê de ontem ser feriado. Pior que isso, só mesmo o facto de não saberem quem foi o “tal de Camões” que deu nome à efeméride. Para terminar, qual não foi o meu espanto, uma das entrevistadas respondeu acertadamente….era Francesa.

Mais à frente foi a vez de continuar o excelente trabalho que tem sido realizado pela RTP na promoção das 7 maravilhas de origem portuguesa espalhadas pelo mundo. Na Índia, contou-se a estória de uma língua quase moribunda, que apesar de ter resistido mais de 4 séculos, parece sucumbir ao esquecimento de que foi votada, e tudo isto, na era da Globalização e do e-learning.

Em vez do “Magalhães”, o Estado Português deveria oferecer um exemplar d’ “Os Lusíadas” a cada um dos nossos jovens. Se calhar era mais útil, mais barato e mais condigno.
Em vez do acordo ortográfico, o Estado Português deveria promover a difusão da língua e da cultura portuguesa, pelo menos, nos locais onde historicamente Portugal está presente.

É constrangedor assistir ao desalento de um Indiano de nome “Silva”, que tem vontade de falar Português, mas não tem quem o ensine.


P.S. Felizmente que este ano não se ouviram falar nos "infelizes" que todos os anos decidem festejar o ido "dia da Raça". Pode ser que com a falta de mediatismo a que merecem ser votados desistam da ideia de festejar um conceito que nunca existiu verdadeiramente, pelo menos na essência daquilo que é um verdadeiro Português.

08 junho, 2009

Cidadão do Mundo

Como todos os Domingos, ontem foi dia de Missa e se há sítio em Macau onde nos podemos aperceber da vasta diversidade racial que por aqui vive, a missa das 11 horas na Igreja da Sé, é disso um bom exemplo.

Sentado mais cá para trás, (a presença do António Maria e do carrinho que o transporta assim o exige) tive a oportunidade de contemplar a diversidade das “cepas” que comigo partilhavam aquele espaço.
Os denominadores comuns eram a Fé e a língua portuguesa que todos ali falávamos. Chineses, Africanos, Indianos, Timorenses, Brasileiros e Portugueses provenientes do “velho continente” compunham a plateia que participava no culto dominical.

Bem sei que para uma Macaense como a Beatriz (um dia explico aqui o conceito para que o Velhinho não me volte a chamar “Macaense”) tal diversidade cultural não será de estranhar, conviveu com ela desde cedo.
Acontece que no meu caso, qual compadre chegado à cidade, ainda me ponho a pensar nestas coisas.
Afinal, eu sou minhoto, nasci no “Berço da Pátria”, ali mesmo a uma vintena de metros do campo de S. Mamede.
Durante a escola não me recordo de ter um estrangeiro na minha turma. Que eu me lembre éramos todos “iguais”, ou seja, éramos todos dali. Se calhar o mais próximo que tive de ter um colega "de fora" foi um menino que veio transferido de Viana do Castelo para Guimarães, porque a vida profissional do Pai os tinha obrigado a mudar de cidade.

Pois bem, eu acho que estou a proporcionar ao António Maria uma experiência diferente da que tive. O meu filho é Português como não poderia deixar de ser, mas ao mesmo tempo é Oriental, nasceu em Macau, às mãos de uma enfermeira chinesa e convive diariamente com uma filipina que lhe fala em inglês. Ontem cumprimentaram-no uns amigos africanos e fez-lhe uma festa uma freira brasileira. É certo que lhe falta ainda comer uma cebola “escachada” com sal, mas para isso ele ainda tem tempo.
Faço votos para que com este background ele se possa tornar num homem mais preparado para compreender e viver na multiplicidade que hoje (a todos) nos rodeia.