Portugal é um país com uma tradição cultural ancestral, que por sua vez, se mantém activa nos dias que correm. Do norte ao sul, do continente às ilhas, do religioso ao pagão são inúmeras as manifestações da nossa cultura, que mesmo sendo popular, não deixará nunca de ser Cultura, e mais importante que isso, que nos identifica enquanto Povo.
Hoje é dia 29 de Novembro. Provavelmente será um dia banal para a grande parte dos Portugueses. Acontece que na cidade onde nasci, Guimarães, realiza-se hoje um dos momentos mais altos das Festas Nicolinas (em honra de S. Nicolau). O Povo chama-lhe “Pinheiro”.
As raízes deste cortejo, remontam aos inícios do século XIX e o seu modelo mantém-se na essência, inalterado: o “Pinheiro” segue enfeitado com lanternas e um festão com as cores escolásticas (verde e branco), pousado em carros puxados por juntas de bois, levando à sua frente uma representação da figura da deusa Minerva, deusa da sabedoria (que na realidade é desempenhada por um homem travestido com um traje de soldado romano). O cortejo é liderado pela figura máxima deste dia, um membro da Comissão de Festas, o Chefe de Bombos. É ele quem conduz e lidera todo o cortejo do “Pinheiro”, e atrás de si e da sua “boneca” – que usa para marcar o ritmo dos bombos – seguem os estudantes, novos e velhos, rufando nas caixas o toque do Pinheiro e batendo forte nos bombos ao ritmo marcado pelo Chefe de Bombos.
Depois do cortejo a árvore é finalmente enterrada ao som do ritmo dos bombos e das caixas num local de destaque da Cidade, onde poderá ser contemplada até aos primeiros dias do mês de Janeiro do ano seguinte.
Até aqui, tudo pode parecer normal e até semelhante ao que se faz em muitas cidades e vilas portuguesas. No entanto, há que dizer que assistem e participam neste cortejo, de forma sincronizada, dezenas de milhares de pessoas, numa enorme demonstração de orgulho pelos costumes e tradições da terra a que chamam “vimarenensismo”. Tal como o conseguiram para a sua cidade, os vimaranenses pretendem elevar o evento a património cultural imaterial da Humanidade.
Hoje é dia 29 de Novembro. Provavelmente será um dia banal para a grande parte dos Portugueses. Acontece que na cidade onde nasci, Guimarães, realiza-se hoje um dos momentos mais altos das Festas Nicolinas (em honra de S. Nicolau). O Povo chama-lhe “Pinheiro”.
As raízes deste cortejo, remontam aos inícios do século XIX e o seu modelo mantém-se na essência, inalterado: o “Pinheiro” segue enfeitado com lanternas e um festão com as cores escolásticas (verde e branco), pousado em carros puxados por juntas de bois, levando à sua frente uma representação da figura da deusa Minerva, deusa da sabedoria (que na realidade é desempenhada por um homem travestido com um traje de soldado romano). O cortejo é liderado pela figura máxima deste dia, um membro da Comissão de Festas, o Chefe de Bombos. É ele quem conduz e lidera todo o cortejo do “Pinheiro”, e atrás de si e da sua “boneca” – que usa para marcar o ritmo dos bombos – seguem os estudantes, novos e velhos, rufando nas caixas o toque do Pinheiro e batendo forte nos bombos ao ritmo marcado pelo Chefe de Bombos.
Depois do cortejo a árvore é finalmente enterrada ao som do ritmo dos bombos e das caixas num local de destaque da Cidade, onde poderá ser contemplada até aos primeiros dias do mês de Janeiro do ano seguinte.
Até aqui, tudo pode parecer normal e até semelhante ao que se faz em muitas cidades e vilas portuguesas. No entanto, há que dizer que assistem e participam neste cortejo, de forma sincronizada, dezenas de milhares de pessoas, numa enorme demonstração de orgulho pelos costumes e tradições da terra a que chamam “vimarenensismo”. Tal como o conseguiram para a sua cidade, os vimaranenses pretendem elevar o evento a património cultural imaterial da Humanidade.
1 comentário:
Amigo Ma Si Ka
És um Vimaranense com raízes no berço da pátria por nascimento e anos de infância e adolescência.
Os laços ficar-te-ão para o resto da vida e as memórias desta tradição da posta, permanecerão e perdurarão para todo o sempre.
Esperar-te-emos a cada ano.
Daniel
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