Quando o Rei Juan Carlos resolveu calar o ditador e demagogo Presidente Venezuelano, Hugo Chavez, a minha cara sorriu como que a pensar "Ainda bem que alguém teve a coragem de pôr este gajo no sítio". Fiquei até emocionado com a coragem demonstrada pelo Chefe de Estado Espanhol. Mais tarde, depois de pensar um pouco sobre o assunto, reconheço que essa poderá não ter sido a atitude mais sensata. O gesto de Juan Carlos será sempre associado ao gesto do ''Colonizador" que tenta silenciar o "colonizado". Chavez assumiu-se como uma vítima de um Tirano e opressor que não o deixou exprimir-se.
Como é óbvio, entrou na demagogia e aproveitou-se da situação para citar de forma descontextualizada os seus heróis revolucionários.
Ao mundo civilizado cabe interpretar a actuação do Rei, tendo sempre presente que a o Direito à indignação não é apenas um direito daqueles que se dizem "detentores da verdade", mas sim um direito inerente à condição Humana.
Já agora, para animar a Irmandade....Será que D. Duarte era capaz de fazer o mesmo????
5 comentários:
Ontem estava a ver, na RTPI, as "Notas Soltas" de António Vitorino e a última questão colocada por Judite de Sousa foi exactamente essa. Em resposta, disse António Vitorino, que o Rei não mandou calar Chavez, assim, sem mais nem menos, mas antes, fê-lo por que o Primeiro Ministro Espanhol estava a falar e o Presidente Venezuelano, faltando à educação, que concerteza não teve na Suiça, não se calava... Afinal, quando um burro fala, é suposto o outro baixar as orelhas! É uma leitura.
Essa da vitima é uma treta porque vitima é a miseria em que o Pais que ele diz governar se encontra. Ainda bem que o carlitos teve cojones.
Um grande presidente, rei ou chefe político, não se define pelas citações revolucionárias ou expressividade anti democratica e revolucionária, mas pela intervenção democrata em emitir argumentos e não insultos ... define-se pelo respeito a ter, pela democracia dos países e chefes, eleitos pelo povo desse mesmo país.
O presidente da venezuela revelou uma grande falta de sentido de estado.... o rei espanhol não se intimidou... e foi muito bem apoiado pelo ministro espanhol...
espero que do lado de cá, os saibamos imitar....
Masika, não me parece que se possa sequer comparar a atitude de um rei com a que um pretenso rei teria.
Aliás, o dux de bragança nao passa de um banana a viver à custa da causa monárquica e dos compradores de "títulos".
Tenho sérias dúvidas que em portugal alguém levantasse a voz contra um representante de uma ex-colónia ou a outro qualquer país. Somos actualmente um páis de cobardes e baixamos as calcinhas a qualquer um... basta ver a atitude portuguesa aquando do problemas das cartas de condução angolanas e as reacções inexistentes às constantes provocações inglesas por causa do raio da miúda desaparecidas/morta.
Cá no portugal dos paqueninos, iremos continuar a aceitar tudo que nos é impostos pelos governantes, com ditas politicas de vigor exuberante/mórbidas.
Com a politica da treta, o portuguesinho vai-se conformando e resignando com o "choque tecnopsicológico", a "mobilidade"e
outras formas de arrasar os velhos do restelo...
Os nossos chefes de estado.... vejam o que fizeram com "Dai lai Lama"... o preconceito em receber um "homem" que até pelo Papa vai ser recebido....
Se noticia de acolhimento, fosse há um ano atrás, o nosso presidente, mmmudaria os protocolos....
E assim vai este país
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