27 novembro, 2008

PNEU SLICK

Quando era miudo e andava de bicicleta, sabia que ao andar a fazer "derrapagens" ficava com o pneu de trás "Slick".
Hoje em dia já não tenho bicicleta, mas garanto-vos que me lembro bem de como vibrava por ver o meu pneu "careca"!

As imagens que se seguem, também fazem lembrar uma longínqua noite em 98, onde os irmão Ma Si Ka e PT vibraram na parte traseira de um... 190!!

26 novembro, 2008

Apanhei-te!

Com a modéstia que todos lhe reconhecemos, o nosso irmão tem percorrido um caminho dourado no mundo literário, sem dizer nada aos seus pares da Irmandade.
Hoje revelo...
o nosso irmão escritor que tem usado o pseudónimo...
Gonçalo Tavares.

Recebeu os mais importantes Prémios em Língua portuguesa: o Portugal Telecom 2007; o Prémio José Saramago 2005 e o Prémio LER/Millennium BCP 2004 com o romance - "Jerusalém"; o Prémio Branquinho da Fonseca da Fundação Calouste Gulbenkian e do Jornal Expresso, com o livro O Senhor Valéry; o Prémio Revelação de Poesia da Associação Portuguesa de Escritores com Investigações. Novalis e o Grande Prémio de Conto da Associação Portuguesa de Escritores "Camilo Castelo Branco" com água, cão, cavalo, cabeça.
Os seus livros deram origem a peças de teatro, objectos artísticos, vídeos de arte, ópera, etc. Tem 21 livros a serem traduzidos em mais de dezasseis países.
O romance "Jerusalém" foi incluído na edição europeia de "1001 livros para ler antes de morrer – um guia cronológico dos mais importantes romances de todos os tempos".
José Saramago, no discurso de atribuição do Prémio ao romance "Jerusalém", disse:"'Jerusalém' é um grande livro, que pertence à grande literatura ocidental. Gonçalo M. Tavares não tem o direito de escrever tão bem apenas aos 35 anos: dá vontade de lhe bater!"

Para bom entendedor...

Finalmente, temos equipa.

Parabéns FCP.

24 novembro, 2008

21 novembro, 2008

Byblos


Ouvi hoje na RTP Internacional que a livraria Byblos fechou e que irá agora enfrentar um processo de falência. Sobre a Byblos conclui na data da sua apresentação, que era projecto inovador de alguém que nasceu e conviveu sempre no “mundo dos Livros” e que por esse facto, era um profundo conhecedor do sector e das potencialidades do mesmo. O projecto foi abraçado pelos filhos de um reputado empresário Portuense que não se conformaram com aquilo que o pai lhes tinha deixado e resolveram apostar num conceito de livraria que tinha todas “pernas para andar”. Para mim era sempre um motivo de orgulho ver uma marca do Porto “dar cartas” na capital. Infelizmente, parece que o projecto não vingou. Não sei se o facto de a livraria se encontrar em Portugal poderá ter contribuído para o insucesso da iniciativa, por outro lado, tenho a certeza que a conjuntura internacional os prejudicou em muito.

Resta-me desejar a melhor sorte aos ainda proprietários da Byblos e dizer-lhes que “a sorte protege os audazes”. Melhores dias virão.

20 novembro, 2008

Capote

Nas intermináveis tardes que passei a jogar ténis de mesa na “Quinta de Codes”,(nem por isso me tornei num bom jogador), havia uma série de expressões que utilizávamos no decorrer dos "confrontos". Uma delas era “Capote”. “Levar um Capote” era uma espécie de humilhação. Se a memória não me falha, considerava-se Capote quando os parciais do jogo se quedavam pelos 6-0, 7-1, ou ainda (aqui a “doutrina” divergia) nos 8-2. De referir que a nossa qualidade mediana nos permitia sofrer muito poucos capotes.
Ora bem, o que aconteceu esta noite em Brasília foi uma espécie de Capote e daqueles “à antiga”. Perdemos 6-2 com o Brasil, resultado que eu considero ser uma humilhação. Bem sei que o jogo foi lá na terra de “Vera Cruz” e ainda por cima para comemorar a inauguração do novo estádio da capital (aqui para nós, os brasileiros não tinham outro remédio que não ganhar). No entanto, nada justifica os “números” da derrota. Marcar dois golos ao Brasil não é mau, mas sofrer SEIS é mais que um pesadelo. Nem sei bem de quem foi a culpa, mas também acho que isso é o que menos interessa neste momento.
Começo a ficar convencido que Portugal precisava era de não se qualificar para o mundial da Africa do Sul. Podia ser que aprendessem....
Um Abraço
P.S. Só tenho pena da Marta e do Zé, que já estando a viver no Brasil, vão ter de aturar os risos dos "nossos irmãos" brasileiros. Para eles a minha solidariedade.

19 novembro, 2008

Leixões Sport Club

Pois bem meus amigos parece que não é só no futebol que o Leixões lidera as "tabelas", ora vejam...

Paulo Andrade jogador de bilhar de carambola, do Leixões Sport Club, foi o vencedor do 1º Torneio Aberto Nacional que decorreu em Massamá Queluz, Lisboa.
Paulo Andrade fez um percurso brilhante ao começar por vencer José Correia da ALAB, depois Rui Palhares da Amadora, Santos Oliveira do F. C. do Porto (naquele que foi considerado o jogo mais equilibrado) e na final derrotou o atleta do S.L. e Benfica, Vasco Gomes por 50/30 em 45 entradas. Para além da vitória incontestada, o jogador do Leixões fez as melhores médias (particular e geral) e a melhor tacada (10).
Com este triunfo, Paulo Andrade é o primeiro do Ranking Nacional.

Parabéns ao Leixões Sport Club

18 novembro, 2008

Claques


O assunto das claques dará sempre muito que falar. Como todos os grandes clubes mundiais têm claques, não há nenhum que esteja em condições “de atirar a primeira pedra”. A realidade que por lá se vive é uma espécie de barómetro da sociedade contemporânea. Digamos que o que se passa nas claques é demonstrativo da falência do sistema social que o mundo conhece. Os mais socialmente desfavorecidos procuram uma forma de poderem sair vencedores, pelo menos em alguma coisa. Os que por lá andam resignam-se às vitórias do seu clube fazendo delas, muitas vezes, a sua razão de viver. Não fora as referidas vitórias e a vida só os presentearia com derrotas consecutivas.
A isto tudo acresce o sentimento de impunidade com que hoje somos obrigados a conviver. Os tipos podem agredir quem quer que seja que ninguém lhe faz absolutamente nada. Podem destruir carros (incluindo os dos dirigentes, treinadores e jogadores dos seus próprios clubes) que nada lhes acontece. No que respeita à claque mais representativa do meu clube, recordo que o seu dirigente máximo já bateu em jogadores de outros clubes, já destruiu carros de treinadores, já vandalizou o símbolo de um clube da mesma cidade e já foi até figurante num vídeo clip que apela à violência. Alguém lhe fez alguma coisa??? Que eu saiba não. Bem pelo contrário, o rapaz controla um lucrativo negócio, qual PME merecedora de um daqueles prémios atribuídos por uma revista da especialidade. Utiliza de forma gratuita a imagem de marca e os respectivos triunfos de um grande clube, tudo a troco de meia dúzia de “urros” durante os jogos.

Abraço

15 novembro, 2008

"O Professor chanfrado"

Espero que este fim de semana o "filme" não se repita.

Abraço

13 novembro, 2008

55º Grande Prémio de Macau

A cidade está praticamente intransitável, ja cheira a gasolina e a borracha queimada. O "ronco" dos motores começa logo pela manhã. Está aí mais um Grande Prémio de Macau, uma das mais carismáticas provas automobilísticas do Mundo. Por aqui já passaram Airton Senna, Schumacher, Damon Hill e muitos outros. Esperemos que este ano, os portugueses, possam brilhar mais que no ano passado. A mim, já que não posso cumprir o meu sonho de criança que era conduzir um carro destes, resta-me ficar na bancada ou nas boxes a vê-los passar.
Um Abraço a Todos

12 novembro, 2008

LAG 2009

Em Macau há factos que por serem tão diametralmente opostos àquilo que estamos habituados a assistir, até nos custa a acreditar que sejam verdade. Falo em concreto das políticas macro económicas do Governo para o próximo ano.

Por estes dias, o Governo apresenta na Assembleia Legislativa as chamadas “Linhas de Acção Governativa da RAEM para o ano financeiro de 2009”. Pois bem, da leitura atenta do documento retira-se que no ano de 2009 o Governo irá tomar as seguintes medidas de combate à crise económica que promete pairar sob a RAEM:

- redução em cerca de 25% do imposto profissional;
- isenção do pagamento do imposto de selo sobre a transmissão do imóvel até 3 milhões de patacas do valor da propriedade (cerca de 300.000 euros);
- pagamento de subsídio mensal de 150 patacas (15 euros) a ser descontado na factura da conta da electricidade;
- apoio aos residentes permanentes que queiram adquirir habitação própria. Neste caso o apoio poderá chegar aos 20% (de um valor máximo de 3 milhões de patacas). Em simultâneo pode ainda usufruir-se de uma bonificação de juros a 4% (ou seja, o governo comparticipa os juros do empréstimo da casa);
- distribuição de “vouchers” para serviços médicos; e finalmente;
- pagamento do já famoso “plano de comparticipação pecuniária” que, em princípio, não será inferior ao do presente ano (ou seja, cada um dos residentes permanentes de Macau irá receber 500 euros do Governo da RAEM).

Como é óbvio, com a aplicação destas medidas o Governo irá gastar e deixar de receber, alguns biliões de patacas, mas na verdade, o que é isso num sítio onde há tanto!!!!.
Um Abraço

Humor negro...


07 novembro, 2008

Portugal no seu pior


Sempre que leio, vejo ou ouço uma notícia sobre Portugal, tento pensar com a clarividência e o bom senso necessários a evitar aquele discurso da maior parte dos que, como eu, padecem da condição de emigrante.
Na verdade, muitos dos que vivem fora de Portugal tendem a achar que o que é nacional não é bom (pelo menos em comparação com o que existe no país de acolhimento).
Tenho para mim que este constante sentido crítico é uma espécie de defesa que se encontra camuflada, pela aparente realização de se viver fora do próprio país.
Ora bem, existem excepções, e como acima disse, é nelas que me pretendo incluir. Apesar de tudo, ainda acho que Portugal é um óptimo país para se viver.

No entanto, esta semana foi próspera em acontecimentos que nada abonam a favor do país, ou pelo menos, das instituições que lá existem.
Refiro-me em concreto à “palhaçada” que se tem vivido na Região Autónoma da Madeira.
Os acontecimentos dos últimos dias, nos quais um tipo que deveria ser considerado inimputável, resolveu oferecer uma bandeira “nazi” ao líder da bancada parlamentar do PSD, apelidando-o de fascista, em muito contribuem para a desacreditação das instituições democráticas do nosso país (que no caso da Madeira, diga-se, já se encontram assaz desacreditadas).

O remédio não o tenho, mas se calhar não era mal pensado enviar o Sr. que se diz ser deputado para a “Casa Amarela” em Barcelos, que era no meu tempo, o sítio para onde iam os “tolinhos” desta vida.

Abraço a todos
P.S. A imagem é antiga e tinha-a guardado para falar deste rapaz que para protestar contra a falta de tempo que lhe era reservado para falar no hemiciclo, resolveu "trajar" da forma que se vê...

06 novembro, 2008

Hello James!!!

05 novembro, 2008

"Mr. Speaker, the President of the US"


Desde que se começou a falar nele como possível candidato, nunca fui um adepto incondicional de Obama. Escrevi-o publicamente por mais que uma vez. O principal defeito que lhe apontava era a leveza do seu discurso e pouca objectividade das suas propostas. Havia quanto a mim um candidato (tecnicamente) mais bem preparado. Para além disso, a capacidade do "meu" candidato não se centrava no facto de ser mulher ou negro, mas, simplesmente, pelo facto de ser um promissor representante da classe politica americana. Infelizmente o John Edwards, não passou sequer a "finalíssima" das primárias que foram disputadas pelos Clinton e por Obama.

Escolhido o candidato, as prestações de Obama na campanha começaram a alterar aquela que era a minha opinião sobre ele. Melhor preparado, mais objectivo e a demonstrar verdadeiramente aquela que e a sua principal vantagem face ao candidato republicano, o carisma. Obama, com a sua extrema simpatia e simplicidade, deixou esquecidos aqueles que o acusavam de ser ambicioso e de não olhar a meios para atingir os seus fins. Cedo ficaram de parte os boatos de como tinha conseguido chegar ao Senado e o mais importante era agora a sua capacidade de recuperar a esperança do povo Americano.

Quase como que um "Salvador" que tantas vezes nos acompanha ao longo da Historia da humanidade, Obama revelava-se como uma aposta na recuperação da moral de um país e, porque não, do Mundo. Quando recordo as imagens do seus discurso em Berlim, pergunto-me. Que outro líder politico mundial conseguiria reunir, fora do seu pais, de forma voluntária, aquela falange humana?

Obama faz-me lembrar John Kenedy e a energia positiva que transportava consigo para onde quer que fosse. Mais do que no curriculum do candidato os Americanos votaram naquele que com mais certeza lhes recuperara o orgulho ferido pela vergonhosa governação de Bush.


A bem deles, de nós e de todo o mundo, espero que as esperanças se confirmem e que Obama seja de facto o "the One".




Abraço a Todos